A ordem perdida é um livro escrito pelo autor brasileiro
Gabriel Schmidt e conta a história de Avél, um garoto até então normal que
descobre em sua adolescência que é filho de um Deus, ou seja, um Yethis. Para
aprender a controlar seus poderes e a lutar contra as forças do mal que o
perseguem, Avél é levado a um treinamento por Harte, e por aí a história começa
a se desenrolar.
Gramaticalmente, o livro não apresenta erros e possui uma
escrita bem cativante e criativa. Como o livro é bem curtinho (167 páginas), eu
não irei comentar muito para evitar spoilers, mas apesar de pequeno, apresenta
um foco diverso e em muitos personagens! Quando eu digo muitos personagens, são
realmente muitos personagens! Os personagens são bem descritos, porém em alguns
momentos poderia haver uma descrição um pouquinho maior. Como é um livro de
fantasia, estes momentos de descrição são o que nos fazem imaginar.
É um livro dividido em 33 capítulos e em cada um o foco é em
um dos personagens. É interessante, pois o livro além de não se tornar
cansativo permite que histórias aconteçam simultaneamente sem que o leitor se
perca. Porém um ponto importante a ressaltar é como os capítulos são bem
curtinhos, a nossa interação com os personagens também fica um pouco
prejudicada, assim não criamos vínculos com eles. Seria legal um livro um pouco
maior, assim teria mais tempo para criar os vínculos.
É claramente visível que existe uma fortíssima influencia de
Harry Potter, Percy Jackson, Avatar e Senhor dos Anéis no texto. Não sei se o
autor usou mesmo como inspiração, mas em minha opinião, ele tinha já um material
muito bom em mãos, acho que não haveria a necessidade de em alguns momentos
demonstrar esta influencia de outras obras. Gabriel é um autor criativo, por
isto eu acho que pecou um pouco em algumas partes do texto.
Tem alguns pontos da história que eu achei muito corrido.
Mesmo no mundo de aventura e imaginação acho interessante haver uma sequencia
dos fatos e uma razão sobre o que acontece. Por exemplo, quando o casal recebe
o bebê, lhe são informados que quando ele fizer 13 anos ele terá que ir a uma
viagem multidimensional para aprender a controlar seus poderes e que isto pode leva-lo
a morte. Que mãe aceitaria isto? São coisas que parecem ficar forçadas, e como
sempre o clássico: como estudantes recém-chegados a escola, sem conhecer
magias, poderes secretos, uso de armas, já são selecionados para aventuras de
rank S para enfrentar deuses? Como o livro é curto, não temos noção do tempo
que se passou do começo ao final para poder assim entender a evolução dos
personagens.
Gostei muito da capa do livro, é linda por sinal. O livro te
prende na leitura, tem uma história interessante, eu como fã deste tipo de
livros, adorei. E o Gabriel soube deixar expectativas para o próximo livro com
o final deste. Parabéns ao autor!
Tenho curiosidade de ler esse livro é bem no estilo que gosto, pena ter alguns probleminhas durante a estoria hehe, mas deve ser o primeiro livro dele a tendencia é evoluir né
ResponderExcluirbjos